segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Bahia receberá R$ 900 mil para pesquisas de combate à dengue


04/01/2010 às 15:20
  | ATUALIZADA EM: 04/01/2010 às 21:07 | COMENTÁRIOS (3)

Bahia receberá R$ 900 mil para pesquisas de combate à dengue

A TARDE On Line
O governo baiano, juntamente com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), investirá R$ 900 mil em pesquisas científicas relacionadas ao combate à dengue. A Bahia está entre os seis estados que apresentaram aumento no número de casos. Entre janeiro e agosto de 2009, foram 101.676 registros, contra 33.541 no mesmo período de 2008. O número de casos graves (complicações e febre hemorrágica) cresceu de 240, em 2008, para 705, entre janeiro e agosto de 2009. No mesmo período, as mortes subiram de 15 para 47. Os outros estados onde cresceram as ocorrências são: Acre, Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
As propostas devem ser inscritas até o dia 11, por meio do formulário eletrônico disponível no site do CNPq (acesse aqui), e abordar temas como dinâmica e infecção de controle, fisiopatogenia e preditores moleculares, genéticos e clínicos, diagnóstico, terapêutica e manejo clínico. “Mais de 100 países convivem com a epidemia da dengue. É um dos grandes desafios da saúde pública no mundo, já que não haverá vacina em curto prazo e o mosquito vem se proliferando em qualquer tipo de água, favorecido pela estrutura urbana, com depósitos de lixo a céu aberto e tanques descobertos”, observou o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla.
Promovido em parceria com os ministérios da Saúde (Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos) e Ciência e Tecnologia (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq), o edital visa a implantar uma rede inter-regional e interdisciplinar de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, como subprograma temático do Programa de Apoio aos Núcleos de Excelência (Pronex – Rede Dengue).
Foram priorizados na Bahia 45 municípios, com base em critérios como contingente populacional e risco de introdução de novos sorotipos de dengue, sobretudo em áreas fronteiriças, portuárias e turísticas. Até o final de 2010, o governo federal deve investir R$ 127 milhões na Bahia, recursos que incluem envio de inseticidas, larvicidas, veículos e equipamentos para fumacê. Também haverá supervisão do uso do teste rápido para detecção do sorotipo viral da dengue.


sábado, 2 de janeiro de 2010

Simpósio na Bahia contra a Dengue: Brasil e Cuba. Será?





Criança de apenas 10 meses é a sétima vítima da dengue em Sinop

O Documento - ‎01/01/2010‎
Morreu nesta quarta-feira (30) em Sinop no Mato Grosso (500 quilômetros) de Cuiabá, a sétima vítima de dengue hemorrágica em 2009. Ayrton Nascimento da Silva, (10) meses, ficou internado treze dias, sendo onze numa Unidade de Tratamento Intensiva - UTI ...

Bebê morre de dengue hemorrágica em Sinop, no Mato Grosso

O Globo - ‎31/12/2009‎
CUIABÁ - Um bebê de 10 meses é a 7ª vitima da dengue hemorrágica em Sinop, município distante 500 quilômetros da capital mato-grossense, no médio norte do Estado. Ayrton Nascimento da Silva é era o caçula da família e tinha duas irmãs pequenas. ...

Morre bebê de Sinop internado com suspeita de dengue

Gazeta Digital - ‎31/12/2009‎
Mais uma família de Sinop chora a perda de um ente por causa da dengue. A vítima mais recente é o bebê de dez meses que estava internado no Hospital Regional de Colíder (distante 160km). Após ser dianosticada dengue, ele precisou de encaminhamento para ...

Morre bebê de dez meses que tinha sintomas de dengue hemorrágica

Olhar Direto - ‎31/12/2009‎
Morreu, ontem à noite, no Hospital Regional de Colíder (650 km de Sinop), o bebê Airton, de dez meses de idade, que estava internado há 12 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com sintomas da dengue hemorrágica. O corpo foi sepultado hoje, ...








Ressaltamos novamente, a importância da realização do simpósio Brasil/Bahia - Cuba, que visaria à preparação e capacitação dos profissionais de saúde. Para que seja enfrentada adequadamente a dengue na Bahia.  







terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Médico australiano Scott O'Neill, encontra bactéria que poderá servir de arma contra dengue.

Um tipo comum de bactéria pode ajudar a reduzir o contágio de doenças que tenham mosquitos como transmissores, como a dengue, a febre chikungunya, ou a malária, segundo um estudo publicado na quinta-feira pela revista Cell, citado pela agência AFP.

Os mosquitos contaminados com a bactéria wolbachia, extraída de moscas, tornaram-se mais resistentes a estas doenças.


"Estes resultados mostram que podemos obter um impacto importante na luta contra estas doenças", afirmou o principal autor do estudo, Scott O'Neill, da Universidade de Queensland, na Austrália.


A dengue, uma doença contra a qual ainda não existe vacina, mata 40.000 pessoas por ano no mundo e contamina 50 milhões. A febre chikungunya, em geral, não é mortal, manifestando-se com sintomas semelhantes aos da dengue (náuseas, esgotamento).


A
wolbachia é uma bactéria muito comum, estando presente em 60% das espécies de 

Cientistas encontram bactéria que poderá servir de arma contra dengue.

Estratégia dos pesquisadores é infectar os mosquitos portadores do vírus Aedes aegypti com uma bactéria que pode reduzir sua expectativa de vida e sua fertilidade.



Segundo pesquisa, bactéria seria solução barata
Em artigo na revista Science, pesquisadores da Universidade de Queensland, em Brisbane, na Austrália, afirmam ter descoberto que a bactéria Wolbachia se propaga com facilidade através de mosquitos criados em laboratório. 

Segundo informações da BBC, o mosquito portador do vírus da dengue não é naturalmente suscetível à bactéria, então, os pesquisadores adaptaram um tipo de Wolbachia para que a infecção fosse bem sucedida.
 

Além de reduzir a expectativa de vida dos insetos pela metade, a bactéria pode afetar sua população de outra forma. O microorganismo pode ser transmitido de uma fêmea infectada para seus filhotes. Os machos infectados sofrerão alterações sutis que fazem com que eles só produzam filhotes com fêmeas infectadas.
 

Incubação 
Em experiências realizadas em laboratório, os pesquisadores observaram que a infecção reduziu a expectativa de vida dos insetos em poucas semanas. Este é um dado significativo porque depois que o mosquito adquire o vírus ao picar um animal ou ser humano infectado, há um período de incubação de uma a três semanas antes que ele possa retransmitir a infecção.
 

Isto significa que só mosquitos que tenham vivido mais tempo poderão representar um risco para seres humanos e estes provavelmente vão morrer muito rápido, reduzindo sua habilidade de transmitir o vírus.
 

Mutação 
O potencial uso de Wolbachia para controlar a população de mosquitos tem sido sugerido há algum tempo, mas este mais recente estudo oferece esperança de que a estratégia possa funcionar.
 

Apesar disso, ainda existem algumas incógnitas. Especialistas não sabem se a propagação do vírus seria bem sucedida fora do laboratório. Há ainda a possibilidade de o vírus sobreviver ao sofrer uma mutação, adaptando-se à infecção. Ele poderia, por exemplo, exigir um período de incubação mais curto.


domingo, 27 de dezembro de 2009

Infectar os mosquitos com a bactéria Wolbachia aumenta sua resistência a doenças humanas causadas por vírus como a dengue e a malaria..

Infectar os mosquitos com a bactéria Wolbachia aumenta sua resistência a doenças humanas  causadas por    
vírus como a dengue e a malaria.
28. Dezembro 2009 00:58

No início deste ano, pesquisadores mostraram que poderiam cortar a vida dos mosquitos portadores de doenças no meio, infectando-os com uma bactéria que tomou de moscas de fruta. Agora, um novo relatório na edição de 24 de dezembro de pilha, uma publicação de imprensa da Cell, sugere que a estratégia poderia fazer uma melhor: A bactéria Wolbachia também torna os mosquitos mais resistentes à infecção por vírus que são uma ameaça crescente para os seres humanos, incluindo os responsável pela dengue e febre Chikungunya.

Uma vez infectado com Wolbachia, o Aedes aegypti mosquitos também se tornam menos adequadas como hospedeiros de uma forma de parasita da malária que infecta aves, disse Scott O'Neill, da Universidade de Queensland. (Os mosquitos em estudo não são portadoras naturais da malária humana.)

"Isso pode ser muito poderosa na redução da transmissão do patógeno por Aedes aegypti aos seres humanos, particularmente para a dengue e Chikungunya", disse O'Neill. "Junto com a vida anteriormente descritos efeitos de encurtamento, os resultados sugerem que seríamos capazes de ter um impacto importante sobre a doença." Isto é, se se puder provar que a infecção por Wolbachia pode invadir as populações naturais do mosquito, ele acrescentou, uma causa a sua equipe está trabalhando agora.

Não existe vacina ou cura para a dengue, que é uma doença dolorosa e debilitante sofrida por cerca de 50 milhões de pessoas no mundo a cada ano. A dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença, mata mais de 40.000 pessoas anualmente. Chikungunya normalmente não é fatal, mas pode causar sintomas semelhantes aos da dengue. Epidemias de Chikungunya foram citados na África, Ásia e, mais recentemente, na Europa, de acordo com o CDC.

Wolbachia já é desenfreada por natureza, a bactéria é estimado infectar até 60 por cento de todas as espécies de inseto. Eles são passadas de mãe para filha inseto ou o filho através do ovo do inseto e rapidamente se espalhou para alta freqüência em muitas espécies de mosquito.As espécies que são as principais operadoras de doença humana normalmente não realizá-las, mas isso é algo que O'Neill tem de mudar.

"Estamos actualmente a realizar uma série de experimentos em constantes ajustes de efeito estufa ao ar livre que estão a analisar a possibilidade de a infecção se espalhar Wolbachia em populações naturais do mosquito", disse ele. "Se esses êxito, esperamos movimentar para abrir os testes de campo nos próximos um a dois anos."

A idéia seria a semente natural da população de mosquitos com Wolbachia liberando os mosquitos que tinham sido propositadamente infectados no laboratório. Bactéria Wolbachia ter um bom truque 'para ajudar a assegurar a sua propagação, O'Neill explicou. Eles são responsáveis por um defeito de desenvolvimento que faz com que o aspirante a prole de mosquitos infectados emparelhamentos entre machos e fêmeas não infectados inviáveis. Uma vez que a bactéria é transmitida de mães para seus filhos, o que significa que as fêmeas infectadas podem realmente ter uma vantagem reprodutiva sobre os não infectados, incentivando a disseminação Wolbachia em uma geração para a seguinte.

O'Neill disse que sua equipe está trabalhando em modelos computacionais para determinar exatamente quantos mosquitos infectados teriam de ser liberado para a infecção a se firmar na natureza.

Os pesquisadores ainda não sabem exatamente como Wolbachia protege os insetos causadores de doenças humanas vírus. Eles têm alguns indícios que sugerem que as bactérias simbiontes primos sistema imunológico dos insetos. Wolbachia também podem vencer o vírus através da limitação de recursos, tais como ácidos graxos no interior dos mosquitos.

Mesmo que a estratégia funciona em um ambiente natural, há uma chance de os mosquitos ou o vírus pode se tornar resistente a influência Wolbachia ao longo do tempo.

"Podemos prever a partir da teoria evolucionista de que a seleção vai empurrar o sistema no sentido de resistência, mas não sabemos a velocidade com que isso pode ocorrer", disse O'Neill. "Mesmo que fosse eficaz para algumas décadas, poderia ter um impacto importante sobre a doença humana."

sábado, 26 de dezembro de 2009

Bactéria comum pode reduzir doenças transmitidas por mosquitos.

CHICAGO, EUA (AFP) - Um tipo comum de bactéria poderia ajudar a reduzir o contágio de doenças que tenham mosquitos como vetores, como a dengue e a chikungunya, ao reforçar a resistência dos próprios insetos, segundo estudo publicado nesta quinta-feira pela revista americana Cell. Os mosquitos contaminados com uma bactéria chamada wolbachia, extraída de moscas, tornaram-se mais resistentes tanto à dengue quanto à chikungunya, assim como a uma forma de malária, segundo os autores dos estudos. "Estes resultados mostram que, com a pesquisa, poderíamos obter um impacto importante na luta contra doenças", declarou o principal autor do estudo, Scott O'Neill, da Universidade de Queensland na Austrália. A dengue, uma doença contra a qual ainda não existe vacina, mata 40.000 pessoas por ano no mundo e contamina outras 50 milhões. A chikungunya, em geral, não é mortal, manifestando-se com sintomas semelhantes aos da dengue (náuseas, esgotamento). A wolbachia é uma bactéria muito comum, estando presente em 60% das espécies de insetos.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Simpósio na Bahia contra a Dengue: Brasil e Cuba breve.

Senhor Governador Jaques Wagner.

A dengue, uma doença pouco valorizada no Brasil, mas de alto risco e crescente morbidade, se tornou a minha missão de vida. Após ver e ter como exemplo a titânica luta de nosso exemplo maior, o governo da Bahia, que foi a luta, com o médico e secretario Jorge José Santos Pereira Solla  em 2009. Como missão de vida eu ampliei os meus conhecimentos para combater de forma eficaz o vetor, a única saída no momento para enfrentar esta terrível endemia. Estive em Cuba com os meus próprios recursos e conheci um povo que se uniu e esta conseguindo vencer esta luta. Ampliando a amizade com meus amigos cubanos tivemos a idéia de realizar no Brasil, um simpósio de enfrentamento da dengue. Especificamente sobre o combate ao vetor e a melhor forma de se conseguir uma participação da comunidade de forma real e eficaz.  O interesse dos especialistas do Instituto Pedro Kouri é real, só falta o apoio do Senhor. Acredito que com este simpósio, estaremos ajudando ao nosso competente e destemido secretario, que em 2009 foi à luta, correndo o risco de pegar a dengue, mas mesmo assim, esteve presente no mais remoto cantão da Bahia em que havia tal doença. Finalmente eu acredito que a saída e o binômio; Ciência + Educação. Com a ciência teremos meios de tentar eliminar os vetores, mas para acabar com seus criadouros é fundamental a educação, que levara a participação comunitária. A educação sobre a dengue no Brasil, desde a década de 80 não tem apresentado resultado e esta bem longe de ser voltada para a participação comunitária. A sociedade parece estar saturada de mensagens que tentam alterar os seus hábitos domésticos, para evitar cada vez mais a proliferação do mosquito transmissor. O trabalho de combate à dengue é muito mais extenso e pede a participação de toda a sociedade. Acredito que com a participação do nosso governador Jaques Wagner, com a sua grande credibilidade, nos com o secretario Solla, implantaremos uma verdadeira corrente popular de enfrentamento do mosquito vetor e das doenças que ele transmite. Alem desta proposta de um simpósio já acertado com os colegas cubanos, estou terminando com eles um livro e participando na Sociedade Brasileira de Infectologia do projeto de se implantar diretrizes baseadas em evidencias contra a dengue.
Atenciosamente,

Dr. Carlos Henrique Castro.
Hospital Geral de Ipiaú.
Sociedade Brasileira de Infectologia.
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.

Rua Siqueira Campos 144 – Ipiaú – Bahia.


Excelentíssimo,
Senhor Secretario da Saúde da Bahia,
Dr. Jorge José Santos Pereira Solla 




A dengue, uma doença de alto risco e crescente morbidade, se tornou a minha missão de vida. Após ver e ter como exemplo a titânica luta de nosso exemplo maior, o governo da Bahia, que foi a luta, com o senhor  em 2009. Estive em Cuba com os meus próprios recursos e conheci um povo que se uniu e esta conseguindo vencer esta luta. Tivemos a idéia de realizar no Brasil, um simpósio de enfrentamento da dengue. Especificamente sobre o combate ao vetor e a melhor forma de se conseguir uma participação da comunidade de forma real e eficaz.  O interesse dos especialistas do Instituto Pedro Kouri é real, só falta o apoio do Senhor. Alem desta proposta de um simpósio já acertado com os colegas cubanos, estou terminando com eles um livro e participando na Sociedade Brasileira de Infectologia do projeto de se implantar diretrizes baseadas em evidencias contra a dengue.

Atenciosamente,



Dr. Carlos Henrique Castro.
Hospital Geral de Ipiaú.
Sociedade Brasileira de Infectologia.
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.




Rua Siqueira Campos 144 – Ipiaú – Bahia.

Dr Castro mis saludos, espero que todo este bien con Ud y su familia como no se hasta que día uds trabajan en Diciembre ya desde ahora le estoy enviando muchas felicidades y muchas cosas buenas para el próximo año con mucha prosperidad. En cuanto a mi  nosotros si no tomamos días de vacaciones solo el día 25 de diciembre que es festivo. Ojala que para el nuevo año podamos hacer algo en conjunto en su localidad acerca del dengue yo no he recibido ningún correo de lo que ud me hablo pero se que ahora es verano en Brasil y que uds siguen siendo (el País) el de mayor cantidad de casos de dengue en América, sería muy bueno coordinar una visita de trabajo por su gobierno para ver la situación del Aedes aegypti hacer algún estudio y alguna publicación al respecto y dentro de esta visita tratar de llevar a cabo el taller donde se hable de estos temas que ud quiere y me propuso, los temas podrían ser entre otros:
  • biología y comportamiento del mosquito
  • Control
  • Cambio climático y su influencia en el ciclo del mosquito y en la transmisión
  • Participación de la comunidad
  • Clínica y epidemiología del dengue
El taller puede ser de 2 a 3 días donde participen gente de uds y nosotros exponiendo lo que tenemos y lo que se pudiera hacer.
Espero su respuesta y hay que tener mucha perseverancia en la vida para que las cosas se hagan realidad yo nunca pensé en mi vida ir a Brasil y en el 1998 trabaje todo el estado de Roraima en malaria y dengue por 4 meses y también tuve la oportunidad de conocer la ciudad de Manaus. Muchas cosas buenas
Un abrazo
Dra. María del Carmen Marquetti

Entomóloga, IPK

domingo, 13 de dezembro de 2009

Excelentíssimo,
Senhor Secretario da Saúde da Bahia,
Dr. Jorge José Santos Pereira Solla 



A dengue, uma doença de alto risco e crescente morbidade, se tornou a minha missão de vida. Após ver e ter como exemplo a titânica luta de nosso exemplo maior, o governo da Bahia, que foi a luta, com o senhor  em 2009. Estive em Cuba com os meus próprios recursos e conheci um povo que se uniu e esta conseguindo vencer esta luta. Tivemos a idéia de realizar no Brasil, um simpósio de enfrentamento da dengue. Especificamente sobre o combate ao vetor e a melhor forma de se conseguir uma participação da comunidade de forma real e eficaz.  O interesse dos especialistas do Instituto Pedro Kouri é real, só falta o apoio do Senhor. Alem desta proposta de um simpósio já acertado com os colegas cubanos, estou terminando com eles um livro e participando na Sociedade Brasileira de Infectologia do projeto de se implantar diretrizes baseadas em evidencias contra a dengue.

Atenciosamente,



Dr. Carlos Henrique Castro.
Hospital Geral de Ipiaú.
Sociedade Brasileira de Infectologia.
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
Rua Siqueira Campos 144 – Ipiaú – Bahia.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Insegurança: Itabuna cancela o carnaval fora de época por causa da dengue.

http://www.clickpb.com.br/artigo.php?id=20091203042824


Publicado em 03/12/2009 por ClickPB
Itabuna (BA) cancela carnaval fora de época por causa da dengue
 UOL Notícias 


Segundo o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), aglomeração provocada pela festa levaria a cidade ao risco de uma nova epidemia. No início de novembro a prefeitura decretou estado de emergência devido ao elevado índice de infestação predial de 10,9%, apontado no último Levantamento de Índices Rápidos de Aedes aegypti (Liraa). Na ocasião, o Capitão Azevedo convocou a Defesa Civil para ajudar no controle da situação. 

Passado um mês do início das ações, o índice de infestação em Itabuna caiu para 10,7%. Embora o índice seja cerca de 25% menor do que o registrado em janeiro de 2009, ainda é considerado elevado. O índice aceitável pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde é de até 1%. 

Na semana passada, ao comentar os resultados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti 2009, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, incluiu três municípios baianos entre aqueles em risco de surto da doença. Itabuna estava entre eles, ao lado da vizinha Ilhéus e de Camaçari, este último localizado na Região Metropolitana de Salvador. 

O prefeito planeja transferir para julho a micareta - o carnaval fora de época -, logo após os festejos juninos, em meio às comemorações do centenário da cidade. 

"Pretendemos transferir a comemoração para o período de festejos dos 100 anos. No momento nossa atenção está voltada exclusivamente para a prevenção de um surto de dengue", disse o prefeito. O município chegou a ostentar o título de campeão nacional da doença, em números proporcionais ao contingente populacional. 

O Capitão Azevedo assegurou que serão adotadas medidas para garantir um controle eficiente da dengue e a redução dos índices de infestação, ações que se respaldam no decreto de situação de emergência, assinado no dia 5 de novembro. As medidas incluem a ampliação das visitas domiciliares realizadas pelos agentes de saúde. O prefeito disse ainda tentar aprovar na Câmara de Vereadores um projeto de lei obrigando os proprietários de imóveis a manter seus reservatórios de água cobertos. 

Segundo dados oficiais, o carnaval de Itabuna atrai em média 150 mil pessoas por noite, entre turistas e moradores da região. O carnaval fora de época acontece no centro da cidade ocupando as duas suas principais avenidas, Azis Maron e Mario Padre. 

Meningite na capital 
Na capital, Salvador, o temor é pelo aumento nos casos de meningite, sobretudo a meningocócia - forma mais letal da doença - que já matou 48 pessoas este ano na Bahia, 25 em Salvador, Somando as outras formas da meningite, já foram 128 mortes no Estado só este ano. 

Os números têm provocado uma correria de pais às clinicas particulares em busca de vacina para os a razão os seus filhos. A dose custa em média R$ 100. Por essa razão o governador Jaques Wagner anunciou a aquisição de um lote com 1,5 milhão de doses da vacina para imunizar crianças entre 0 e 5 anos, um investimento de R$ 36 milhões. Num primeiro momento, apenas as crianças de Salvador, região metropolitana e Porto Seguro serão atendidas pelo primeiro lote da vacina. 




Risco de Dengue em Itabuna.

Índice de infestação de dengue faz Itabuna cancelar Carnaval de 2010




Redação CORREIO | Foto: Divulgação

O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, decidiu cancelar o Carnaval Antecipado em 2010 por conta do alto índice de infestação por focos do mosquito da dengue no município, que fica a 426 km de Salvador. Com a realização da festa duas semanas antes do carnaval oficial, haveria o risco de nova epidemia da doença.

Atualmente, o índice de infestação em Itabuna é de 10,7%, e apesar de ser inferior aos 25% registrados em janeiro de 2009, ainda é considerado alto. Por isso, a festa foi adiada para o mês de julho, quando a cidade completa 100 anos.


Carnaval será realizado em julho, quando a cidade completa 100 anos

“Pretendemos transferir a comemoração para o período de festejos do centenário, pois todas as atenções nesse momento serão direcionadas para evitar um surto de dengue que pode explodir no verão”, disse o prefeito.

Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (2), Capitão Azevedo assegurou que serão adotadas medidas para garantir um controle eficiente da dengue e a redução dos índices de infestação. Estas ações estão respaldadas em um decreto de situação de emergência, assinado no dia 5 de novembro.

Entre as medidas, está a ampliação da quantidade de visitas domiciliares realizadas pelos agentes de saúde. O prefeito pretende também que a Câmara de Vereadores aprove um projeto de lei que obrigue os proprietários de imóveis a manter seus reservatórios de água cobertos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Rio Grande do Sul nunca teve um caso de dengue contraído dentro do Estado


Saúde | 24/11/2009 | 18h50min


Casos de dengue caem cerca de 70% no Rio Grande do Sul

Relatório foi divulgado pelo Ministério da Saúde

Léo Saballa Júnior | leo.saballa@rdgaucha.com.br
O número de casos de dengue caiu quase 70% no Rio Grande do Sul nos primeiros seis meses deste ano. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, em um boletim epidemiológico elaborado pelo Ministério da Saúde.

Nos primeiros seis meses deste ano, o Rio Grande do Sul registrou 221 casos, contra 710 contabilizados nos últimos meses do ano passado, uma queda de 69%. Desses, nenhum caso foi contraído dentro do Estado, mas em viagem.

O Rio Grande do Sul nunca teve um caso de dengue contraído dentro do Estado. Os Estados que mais preocupam são Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia, e Acre.
RÁDIO GAÚCHA