
BARATAS:
Possui um grande risco de provocar infecção hospitalar com suas patinhas, pois ficam preferencialmente nas cozinhas dos hospitais, indo e vindo, levando as infecções.
Se o Brasil fosse um país serio, seria um motivo de interdição hospitalar pela vigilância sanitária. Mas, infelizmente só causa repugnância pelo seu aspecto!
BIOLOGIA: São consideradas as grandes sobreviventes da natureza. Elas podem permanecer várias semanas sem água e comida. Alimentam-se de tudo o que encontram (são onívoras), por exemplo, nossos alimentos, lixo, excrementos, cola de madeira e cola de papel de parede.
As baratas para viverem, precisam essencialmente de um pouco de comida, abrigo, calor e umidade. As fêmeas colocam seus ovos, arrumados dois a dois dentro de um "estojo" chamado ooteca.
Existem aproximadamente 4000 espécies conhecidas, mas, apenas duas são consideradas como principais problemas como pragas domésticas e hospitalares.
» Periplaneta americana (barata voadora ou de esgoto) – São insetos que medem de 3 cm a 4cm, de cor avermelhada e antenas grandes. Seu habitat predileto é um local quente (em torno de 32º C) e úmido, como a rede de esgoto. Asquerosas, passeiam junto à matéria orgânica em decomposição para depois passearem por cima de nossos alimentos e produtos, carregando nas patas uma série de microorganismos patogênicos que nela pegam "carona". Seu tempo de vida é em média de 600 dias. Levando em consideração que elas depositam, em média, 30 ootecas, contendo aproximadamente de 12 a 16 ovos, chega-se à soma impressionante de 800 descendentes por ano.
» Blatella germânca (francesinha) – Medem cerca de 1,5cm, são de coloração marrom-claro e possuem duas faixas escuras e paralelas no pronotum. Dominam rapidamente o território escolhido escondendo-se em frestas com até 0,5mm, onde se reproduzem com segurança, bastando haver um pouco de umidade próximo ao local escolhido. De tamanho quase diminuto quando jovens, só são percebidas quando já estão em sua segunda geração. Vivem em média 200 dias, alojam-se em ambientes onde haja estoque e manuseio de alimentos, tais como: cozinhas, despensas, armários, interior de frestas, fornos, geladeiras, motores, azulejos quebrados, fundos de gavetas. Não voam. A estimativa de procriação dessa espécie é de 20000 descendentes por ano, já que em média deposita 5 ootecas contendo 50 ovos cada.
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS:
As Baratas, por transitarem junto à matéria orgânica em decomposição, carregam em suas patas microorganismos patogênicas ao perambularem por nosso alimento, objetos e produtos acabam infectando-os, chegando, até mesmo a transmitir doenças. A seguir, alguns exemplos de microorganismos e doenças que as baratas transmitem:
Microorganismos: Doenças
Bactérias: Furúnculos
Infecção Intestinal
Envenenamento de alimentos
Lepra
Tuberculose
Vírus- Protozoário- Poliomielite
Disenteria Amebiana
MEDIDAS AUXILIARES:
Medidas simples podem ser tomadas a fim de reduzir problemas ocasionados por baratas.
São elas:
Vedação e limpeza de caixas de gordura e esgoto;
Vedação de ralos com tampas apropriadas;
Vedação com borrachas da parte inferior de portas de acesso externo;
Vedação e limpeza de lixeiras e tubos de queda;
Eliminação de lixo e resíduo orgânico em lixeiras com tampas e sacos plásticos. O recolhimento deve ser diário;
Acondicionamento de alimentos em recipientes fechados;
Estoque em estrados suspensos do chão com altura mínima de 10 cm e afastados das paredes;
Eliminação de entulhos e material em desuso;
Reparo de frestas de azulejos, acabamentos de paredes, bancadas, teto, feito com cimento branco e, também com silicone;
Limpeza de locais de abrigo, tais como: base de ventiladores, prateleiras, atrás de quadros inteiros de armários;
Higienização diária dos pisos após expediente.
Bem, surpreendentemente coisa que praticamente nenhum hospital faz neste Brasil bem pouco serio.
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